quinta-feira, 20 de junho de 2019

=)



Quando ser feliz por sí só se basta
Se permitir viver e sentir
É dar tudo de mim pelo que se quer
É virar noite e tentar correr na frente pra não ficar para trás
Mas é também se permitir não ser perfeita
E tá tudo bem
E isso também faz feliz
É poder se dar um dia de folga e decidir que isso não vai pesar
É dormir aproveitando que não tem aula e não hora para acordar
Rir sozinha das aleatoridades, gargalhar, até a barriga doer
Ser a melhor companhia de si
E sendo a melhor companhia de si querer ser companhia também
Felicidade quando a gente sente não cabe mais só em si
É saber que não é eterna 
Mas ter esse porto seguro em si mesma de que, quando ela se for, ela também pode voltar
E que tudo seja mais leve

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Reencontro

Olhar a tela em branco e perceber que há tanto para escrever, tanto para transmitir sobre tudo que tem sido tão diferente.

Pela primeira vez estar complemente só em um espaço, eu, meu caos e meu sentido, a harmonia e desarmonia que me bastam e o aprender diário de lidar com a solidão, de ser a pior e a melhor companhia de mim mesma.

Me fechei no meu espaço, meu templo, minha individualidade, minhas conquistas, minhas dúvidas e incertezas.

Me abri para o mundo e me reconheci, recordei, relembrei, revivi partes de mim adormecidas, reencontrei pessoas queridas e me reencontrei nelas, parte da essência vital que rotinas, mudanças e dificuldades por vezes acabam adormecendo.

Nos últimos anos aprendi a desfrutar prazerosamente do silêncio tão sensato e tão necessário para a ordem das coisas. 

Nos últimos meses redescobri minhas músicas e a cantoria feliz que renova energias, mas principalmente tenho encontrado o equilíbrio de silêncio e música.

A cabeça nunca para; sejam ideias ou preocupações, meditar tem sido um porto de paz.

Tenho aprendido a lidar com a saudade e as distâncias enquanto as viagens estão nos planos mas ainda não estão ao alcance.

A ausência do meu velhinho ranzinza, fiel escudeiro, do meu amor incondicional de quatro patas, ainda sinto todos dias mesmo 1 ano e 9 meses depois da sua partida... 14 anos não são 14 dias.... E só nós sabemos tudo que passamos durante todo esse tempo... Eu sigo com você no coração.

Chega o momento de seguir adiante, de viver novas experiências e desafios, me reencontrado e reconectando, mas principalmente abrindo novas possibilidades de agora em diante.

Sim, eu quero.